Substratos Alternativos

 SUBSTRATOS USADOS NO PLANTIO DE ORQUÍDEAS


         Com proibição da comercialização do xaxim e , consequentemente, a não possibilidade de seu uso como substrato no cultivo de orquídeas, muitas alternativas estão sendo testadas pelos colecionadores e produtores dessas plantas em todo o Brasil.
        Nos estados do Norte, os colecionadores estão utilizando a casca da castanha-do-pará. Em Goiás é comum o uso de pulho de algodão misturado com pedaços de carvão. Já no estado do Ceará é comum o uso da bagana com casca de arroz carbonizada. O uso de substratos regionais é uma tendência sem retorno, mas é importante observar alguns aspectos que devem ser analisados antes dos testes definitivos.


1) CARVÃO VEGETAL 

O QUE É: carvão comum, igual ao de churrasqueira, mas que sempre deve ser novo, pois os que já foram usados prejudicam a planta.
VANTAGENS: o carvão vegetal sozinho é ótimo para locais de clima úmido. Já em locais de clima seco, deve ser acompanhado de outro substrato que retenha umidade (como o pinus, por exemplo).
DESVANTEGENS: necessita de adubações mais freqüentes. É muito leve, não segura a planta e, em razão de sua porosidade, tende a acumular sais minerais. Por isso, precisa de regas freqüentes com água pura. O carvão vegetal muitas vezes é fabricado a partir do corte de árvores de matas naturais, o que incentiva a devastação de florestas. Por último, o manuseio do carvão suja as mãos.
DURABILIDADE: cerca de 2 anos. Depois disso ele fica saturado de sais minerais e começa a esfarelar.
É INDICADO PARA: VANDA, ASCOCENTRUM, RHYNCHOSTYLIS, RENANTHERA, LAELIA purpurata, CATTLEYA e ONCIDIUM.
RETÉM UMIDADE? NÂO
ADUBAÇÃO: semanal
ONDE É ENCONTRADO: nos supermercados de o BRASIL.

2) CASCA DE PINUS
O QUE É: casca da árvore PINUS elliotti.
VANTAGENS: é fácil de ser encontrado e retém adubo.
DESVANTEGENS: possui excesso de tanino e se decompõe muito rápido. Também quebra com facilidade e não fixa bem a planta no vaso, necessitando para isso de um tutor.
DURABILIDADE: no máximo 1 ano.
É INDICADO PARA: CIMBIDIUM, VANDA, CATTLEYA e LAELIA
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: quinzenal
ONDE É ENCONTRADO: regiões sudeste, centro-oeste e sul.

OBs: O tanino é uma substância que faz parte do metabolismo secundário da planta. È um subgrupo dos compostos fenólicos, o qual tem ação antifúngicaantitumoralanticarcinogênica e antioxidante por inibir a ação de radicais livres. São polifenóis de origem vegetal. No caso das orquídeas o tanino elimina os fungos (micorrizas) importantes no auxilio da decomposição de matéria orgânica e na transformação desta em sais minerais que facilitam sua absorção pelas raízes (velame).

O tronco de um Pinus possui em média 12 a 20% de seu volume ocupado pela casca, que é retirada do restante da tora durante seu processamento tornando-se um resíduo volumoso para a industria madereira. Dentre as formas de aproveitamento desse resíduo destacamos aqui a compostagem para produção de substratos e fertilizantes orgânicos.
A casca de pinus pode ser utilizada como substrato recebendo apenas uma moagem rápida. Porém esse material não estabilizado diminui a disponibilidade de nitrogênio para as plantas cultivadas nele, além de conter compostos tóxicos. Toxinas que evitam o ataque de fungos e outros microrganismos. As etapas básicas de um processo de compostagem de casca de pinus são:
  • Preparo do material - moagem, umedecimento e mistura com aditivos (calcário, outros materiais orgânicos, fertilizantes, principalmente nitrogenados, etc.).
      Vê-se que a compostagem da casca de Pinus tem duas grandes virtudes: resolve o problema de um resíduo industrial e produz um bom ingrediente para produção vegetal em recipientes.

3) PEDAÇOS DE ARDÓSIA
O QUE É: pedra, normalmente escura, utilizada para pisos.
VANTAGENS: é rica em ferro, o que ajuda no crescimento e na floração.
DESVANTEGENS: não retém água.
DURABILIDADE: longa e indefinida.
É INDICADO PARA: Orquídeas rupícolas como a PLEUROTALLIS teres e a BULBOPHYLLUM rupiculum.
RETÉM UMIDADE? NÃO
ADUBAÇÃO: quinzenal
ONDE É ENCONTRADO: em lojas de pedras.

4) CAQUINHOS DE BARRO
O QUE É: pedaços de vasos de cerâmica e telhas sempre novos, pois os mais antigos e já usados podem estar atacados por fungos.
VANTAGENS: são porosos, conservam a acidez num nível bom além de reterem umidade e adubo. São bem arejados e sustentam melhor a planta no vaso.
DESVANTEGENS: não têm nutrientes.
DURABILIDADE: no máximo 5 anos.
É INDICADO PARA: VANDA, ASCOCENTRUM, RHYNCHOSTYLIS, CATTLEYA e LAELIA.
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: quinzenal.
ONDE É ENCONTRADO: em olarias e lojas de jardinagem.

5) PEDRAS BRITA E DOLOMITA
O QUE É: pedras usadas em construções. A brita é de cor cinza e a dolomita é a branca, também usadas em aquários.
VANTAGENS: são facilmente encontradas e ajudam no enraizamento das plantas.
DESVANTEGENS: retêm sais dos adubos e queimam as pontas das raízes de algumas espécies. Pesam mais que os compostos orgânicos. Necessitam de muita adubação pois não tem nenhum valor nutritivo. As britas soltam muito cálcio, o que pode prejudicar alguns tipos de orquídeas.
DURABILIDADE: elas não se deterioram.
É INDICADO PARA: CATTLEYA e LAELIA purpurata
RETÉM UMIDADE? NÃO
ADUBAÇÃO: semanal
ONDE É ENCONTRADO: em lojas de materiais de construção.

6) NÓ-DE-PINHO
O QUE É: o gomo que se forma na araucária (ARAUCÁRIA heterophyla)
VANTAGENS: os nós são colhidos do caule de pinheiros em estado de decomposição e não possuem substancias tóxicas.
DESVANTEGENS: é difícil de encontrar na maior parte do Brasil.
DURABILIDADE: longa e indefinida.
É INDICADO PARA: CATTLEYAS e MICRO-ORQUÍDEAS
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: de 3 em 3 meses
ONDE É ENCONTRADO: sul e sudeste.

7) CASCA DE PEROBA
O QUE É: casca rugosa da árvore peroba-rosa (ASPIDOSPERMA pyrifolium).
VANTAGENS: grande durabilidade, rugosa, retém pouca água. Com esta casca, podem-se cultivar orquídeas na vertical, prendendo as placas de peroba numa tela de alambrado ou parede.
DESVANTEGENS: por ser um substrato duro, é preciso regar as plantas mais vezes. Também não retém adubo.
DURABILIDADE: mais de 5 anos.
É INDICADO PARA: Orquídeas epífitas que gostam de raízes expostas, como MILTONIA, ONCIDIUM, BRASSIA, BRASSAVOLA, ENCYCLIA e CATTLEYA walkeriana.
RETÉM UMIDADE? NÃO
ADUBAÇÃO: semanal
ONDE É ENCONTRADO: em madeireiras. São sobras da fabricação de toras de peroba.

8) CAROÇO DE AÇAÍ
O QUE É: semente da palmeira muito comum na região amazônica.
VANTAGENS: é barato e abundante, na região de origem dessa palmeira (BELÉM e outras cidades do Pará). Conserva a acidez num nível bom para as orquídeas e retém a quantidade ideal de adubo e de umidade. Também não possui excesso de tanino ou outras substâncias tóxicas.
DESVANTEGENS: em regiões úmidas, deteriora-se com muita rapidez devendo ser trocado, pelo menos, a cada 2 anos. As orquídeas devem ficar em local coberto para que o substrato não encharque. Não é encontrado tão facilmente em outras regiões do país.
DURABILIDADE: 3 anos
É INDICADO PARA: todos os gêneros de orquídeas cultivados no Brasil.
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: quinzenal
ONDE É ENCONTRADO: norte.

9) COCO DESFIBRADO
O QUE É: produto feito a partir de cocos que sobram da comercialização da água e são vendidos em estado rústico.
VANTAGENS: contém macro e micro nutrientes importantes para o crescimento e desenvolvimento da planta. Possui várias opções em vasos e outros formatos ‘a venda. Há versões vendidas sem o excesso de tanino, substância que pode queimar as raízes.
DESVANTEGENS: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer.
DURABILIDADE: mais de 3 anos.
É INDICADO PARA: MILTONIAS, ONCIDIUM e micro-orquídeas.
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: semanal
ONDE É ENCONTRADO: em supermercados e lojas de jardinagem de todo o Brasil.

OBs: Se a fibra não passar por um tratamento adequado o tanino pode causar queimaduras nas raízes, comprometendo o crescimento da planta e podendo até mesmo mata-la. A lavagem com água mostrou ser um procedimento adequado para reduzir o teor de taninos, de sódio e potássio presentes, que podem ser facilmente lixiviados. Há também quem deixa a fibra curtindo no sol, ou até mesmo fervendo e enxaguando o material para a retirada de resíduos. Ai a escolha do método vai de cada pessoa.

10) FIBRA DE COCO PRENSADA
O QUE É: produto industrializado feito a partir do coco desfibrado. Pode ser encontrado em forma de vasos, pequenos cubos, bastões, placas ou fibras. Um dos mais conhecidos é o COXIM, que tem causado muita polêmica entre os orquidófilos. Alguns acham que é o substituto ideal para o xaxim, já para outros ele não é recomendável porque encharca. O nome é uma referência ao material utilizado (coco + xaxim)
VANTAGENS: conserva a acidez num nível bom e necessita de poucas regas, pois é muito absorvente. Demoram mais para aparecer crostas verdes (uma espécie de musgo) comuns nos xaxins e que, em excesso, podem prejudicar a planta. É ideal para regiões mais secas e quentes.
DESVANTEGENS: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Ao absorver a água, o coxim aumenta um pouco de tamanho e se expande.
Ao secar, volta ao seu volume original. Por esta razão, os cubos devem ser colocados de forma desarrumada e não socados em vasos, para não estoura-los.
O excesso de tanino pode queimar as raízes. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer.
DURABILIDADE: mais de 5 anos (em regiões de clima seco)
É INDICADO PARA: MILTONIA, PHALAENOPSIS e Vanda.
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: quinzenal
ONDE É ENCONTRADO: é mais comum no nordeste.

11) TUTOR VIVO
O QUE É: árvores de casca rugosa, como o ABIU, o MARMELO, a JAQUEIRA, a ROMÃZEIRA, a FIGUEIRA, a GABIROBEIRA, o LIMÃO CRAVO, entre outras.
VANTAGENS: é o substrato que melhor imita as condições naturais das florestas. É excelente para compor situações de paisagismo e cultivo.
DESVANTEGENS: torna inviável transportar as orquídeas para outros lugares, como exposições, por exemplo.
DURABILIDADE: enquanto a árvore estiver viva.
É INDICADO PARA: todas as orquídeas epífitas (que crescem em árvores), como a CATTLEYA labiata, a CATTLEYA aclandiae, a LAELIA purpurata e a DENDOBRIUM nobile, entre outras. Só é preciso levar em consideração o clima do lugar. Não adianta colocar uma orquídea que gosta de umidade numa árvore em pleno cerrado, por exemplo.
RETÉM UMIDADE? SIM
ADUBAÇÃO: mensal
ONDE É ENCONTRADO: nas matas

12) CASCA DA CAJAZEIRA
O QUE É: casca da árvore frutífera cajazeira (SPNODIAS venulosa). As indicadas são as grossas e duras que evitam os cupins e as brocas.
VANTAGENS: os vãos nas cascas seguram a umidade que ajuda no enraizamento. A casca é renovável, o que a torna ecologicamente correta.
DESVANTEGENS: é difícil de encontrar. Decompõe-se facilmente por causa da umidade, do calor e das bactérias. Uma outra preocupação é o tanino. Elemento prejudicial que precisa ser eliminado.
DURABILIDADE: mais de 5 anos.
É INDICADO PARA: CATTLEYA walkeriana e CATTLEYA nobilior.
RETÉM UMIDADE? NÃO
ADUBAÇÃO: semanal
ONDE É ENCONTRADO: em quase todo o litoral nordestino e no sudeste.
A retirada da casca não prejudica a árvore por que ela é renovável.

13) CASCA DE SAMBAIBA
O QUE É: casca da CURATELLA americana, uma arvoreta de 3 m de altura parecida com o cajueiro, mas que não dá frutos.
VANTAGENS: a casca é renovável, o que a torna ecologicamente correta.
DESVANTEGENS: na hora da coleta, pode gerar acidentes pois dentro da casca vivem animais peçonhentos como escorpiões.
DURABILIDADE: mais de 3 anos.
É INDICADO PARA: CATTLEYA
RETÉM UMIDADE? NÃO
ADUBAÇÃO: quinzenal
ONDE É ENCONTRADO: em todo o cerrado brasileiro e alguns estados do NORDESTE.

14) MUSGO SPHAGNUM FIQUE DE OLHO
Apesar de serem apontados como substitutos para o xaxim, estas opções apresentam alguns problemas. É um musgo retirado da beira dos rios, usado para cultivar mudas de orquídeas a partir de sementes. Apesar de ser encontrado em lojas especializadas, sua coleta é proibida pelo IBAMA e ainda não há cultivadores desse tipo de substrato no Brasil. Quem compra esfagno está contribuindo para uma ação extrativista não controlada, igual à que ocorre com o xaxim.

       O sphagnum nacional é retirado da natureza e não é reproduzido artificialmente. É considerada uma ação extrativista e é proibida por lei, mas por ser uma novidade para as autoridades e a proibição não ser muito reforçada o sphagnum nacional é vendido livremente em muitos lugares.

Já o sphagnum chileno é colhido nas bordas dos lagos andinos por agricultores, que fazem um manejo sustentavel da extração, de maneira que quando colhem num área a anterior descansa até que o musgo cresça novamente.



      O musgo cresce dentro da água pura dos lagos da montanha, nas margens mais rasas a cerca de 1,5m de profundidade. Perto da linha d'água está a parte mais felpuda, que é a melhor e mais cara . Quanto mais fundo e perto da terra, mais ralo e barato. O musgo depois de colhido no Chile pelos fazendeiros é enviado para as empresas exportadoras que limpam o que podem, prensam o musgo em fardos e exportam.
       Existe a gradação comercial de 2, 3, 4 e 5 estrelas. O 5 estrelas que é o melhor, geralmente é exportado do Chile para o Japão e Estados Unidos, esse é livre de folhas e gravetos e costuma ser autoclavado para não nascerem sementes.

         É uma indústria lucrativa que traz riqueza a uma região pobre e inóspita. Inicialmente esse musgo era colhido na Nova Zelândia e vendido principalmente para o Japão, mas questões ambientais proibiram a extração do musgo, mesmo que sustentável. O musgo da Nova Zelândia é o Sphagnum zelandicus. Com a proibição, as empresas neozelandesas descobriram uma espécie similar de musgo no Chile o Sphagnum chilensis.

         No cultivo dizem quem o musgo nacional difere do chileno pela a quantidade de água que retém e a durabilidade, há também quem diga que o sphagnum chileno tem propriedades anti-sépticas.

15) PIAÇAVA – FIQUE DE OLHO
Obtida da sobra na fabricação de vassouras, é um dos substratos que muitos orquidófilos estão olhando com desconfiança. “Quem já usou, gostou enquanto ela era nova, mas com menos de um ano, surgiram problemas. Por isso, por enquanto é bom evita-la”, recomenda ERWIN BOHNKE.
O problema a que ele se refere foi o aparecimento de um fungo que destrói as raízes da planta. Apesar dessa primeira experiência negativa, ela ainda está em estudo e não foi descartada. “No caso da piaçava, falta mais pesquisa. Talvez algum pré-tratamento transforme-a em um substrato eficiente”, diz BOHNKE.

OS PRÉ-REQUISITOS NECESSÁRIOS




Para substituir com eficiência o xaxim, o substrato alternativo deve ter as seguintes qualidades:
- Reter bem os nutrientes depois de cada adubação para libera-lo aos poucos.
- Ser facilmente encontrado no mercado.
- Não possuir substâncias que sejam tóxicas para a planta.
- Sustentar a planta com firmeza.
- Permitir uma boa aeração para raízes.
- Reter água na quantidade ideal, sem encharcar.
- Manter o pH equilibrado.
- Durar de 2 a 3 anos, pelo menos.
Como é difícil encontrar uma opção que reúna todas estas características, a solução é unir um substrato que retenha muita umidade com outro que retenha pouca umidade. Assim, é mais fácil produzir um equilíbrio para a planta




  • Acidez: Alguns materiais, como as cascas de árvores, por exemplo, de pinus, podem ser muito ácidos, devido a presença de altos teores de tanino, devendo ser parcialmente neutralizada.
  • Salinidade: é interessante que o material a ser testado tenha menor índice de salinidade, para não haver queima das raízes por excesso de sais. Um erro comum é o uso da fibra de coco verde e da bagana, sem o tratamento adequado. A salinidade nestes materiais é muito alta, fazendo com que a orquídea não resista.
  • Durabilidade: Bagaço de cana ou casca de eucalipto não apresentam durabilidade compatível com a longevidade das orquidáceas. Testes realizados com o bagaço, por exemplo, mostraram a necessidade de até quatro replantios durante o ano, o que inviabiliza o uso deste material. Diferentemente da casca de arroz carbonizada que dura seis anos.
  • Porosidade: Muito relacionado ao item anterior, pois a baixa durabilidade está normalmente associada a diminuição da porosidade devido a fragmentação do substrato. É muito importante, pois as orquídeas necessitam de alta percentagem de porosidade.
  • Capacidade de retenção de água: Importante para definir as misturas de um substrato ou até mesmo o tipo de vaso a ser utilizado. É fundamental entender que quando se muda parte das misturas dos substratos, há também uma alteração da retenção de agua. Neste caso, recalcule a quantidade de água que será utilizada na rega das plantas que serão cultivadas com a nova mistura.
  • Presença de pragas e doenças: muitas vezes as plantas acabam sendo infectadas por pragas e doenças presentes nos substratos. É sempre aconselhável observar a origem do material e, no caso de dúvidas, esterilizá-lo.
  • Vasos e containeres: Também devem ser analisados. Por exemplo, no uso de vasos plásticos seria recomendado diminuir a frequência das regas, pois estas mantêm a umidade necessária ás plantas por maio tempo. No entanto, seria interessante usá-las em localidades onde a umidade do ar é muito baixa.         
        Vale lembrar que é interessante pensar na facilidade de aquisição do material. São tantas alternativas, que devemos deixar de lado o uso do xaxim, que corre sério risco de extinção.


Um comentário:

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